O ano de 2022 marca duas décadas de lançamento do CD “Na Casa de Deus”, um dos discos de maior destaque do ministério da cantora Eyshila.
Iniciando sua carreira na década de 80 ao integrar o Altos Louvores, um dos maiores grupos da música gospel, e ainda fazendo parte do Voices, em seu auge nos anos 2000 com os álbuns “Por Toda Vida” e “Aliança”, Eyshila já havia lançado quatro discos anteriormente, com destaque para “Deus Proverá” e “Tira-me do Vale”, mas a melhor fase de seu ministério estava por vir.
No dia 21 de Janeiro de 2003 chegava em todas as lojas do Brasil o CD “Na Casa de Deus”, primeiro álbum da cantora gravado parcialmente ao vivo, com produção e arranjos divididos entre Kleber Lucas, Rogério Vieira, Wagner Carvalho e Woody.
“Esse título nasceu do sonho de fazer um CD na casa de Deus. Quando nós acabamos de gravar o “Deus Proverá”, Deus me deu essa canção em um momento em que eu estava indignada com algumas coisas que eu tinha ouvido alguém dizer sobre a igreja, sobre frequentar a casa de Deus. Eu acho, particularmente, essencial a cobertura de uma igreja e de um pastor. Essa pessoa disse que ir na igreja ou não era algo indiferente. O Senhor me deu essa canção naquele momento em que eu estava triste com aquelas palavras. E nasceu a vontade de fazer um CD ao vivo com a minha igreja”, declarou a cantora em entrevista ao programa Conexão Gospel, na época.
A primeira música de trabalho da obra foi “Posso Clamar”. Popularmente conhecida por muitos como “Mestre”, a canção conquistou rapidamente as rádios e igrejas de todo o país, se consagrando como a canção de maior sucesso do ministério de Eyshila até aquele momento.
“Posso Clamar” rompeu as barreiras da era do streaming e alcançou atualmente a marca de 10 milhões de visualizações em seu videoclipe oficial disponível no YouTube.
Outras canções, como a faixa título e “Senhor, Eu Te Amo”, também ganham videoclipes oficiais e obtiveram êxito nas rádios e igrejas.
O sucesso de “Na Casa de Deus” e suas músicas resultou no primeiro Disco de Ouro da cantora, conquistado ao vender mais de 100 mil cópias em todo país, segundo as regras da Associação Brasileira de Produtores de Discos para a época.
“Tudo que Deus colocou no meu coração foi que eu deveria fazer um CD de alguém que no meio da luta, no meio da tribulação, consegue adorar a Deus”, finalizou.