A Autoridade de Antiguidades de Israel descobriu em Beit Shemesh uma oficina de cerâmica de lâmpada de óleo, uma das maiores já encontradas. Os objetos são datados de cerca de 1600 a 1700 anos atrás.
Dentre eles, centenas de lâmpadas de óleo de cerâmica, dois símbolos de rolamento da menorá e moldes de lâmpadas de pedras usadas para a produção, junto com estatuetas de terracota.
As lâmpadas que eram utilizadas para iluminar antigamente deixaram os arqueólogos surpreendidos com a sua descoberta, pela quantidade e também pela qualidade, mas o mais interessante é que o lugar já havia sido descoberto anos atrás e perdida, pois não conseguiram mais localizá-la.
Durante um mandato britânico, em 1934, o supervisor do Departamento de Antiguidades, o arqueólogo Dimitri Baramki, descobriu um cisterna de água na região de Beit Shemesh, escavando-a ele descobriu uma enorme quantidade de lâmpadas de óleo intactas com desenhos de animais, plantas e figuras geométricas.
Baramki recuperou as lâmpadas datadas dos séculos III e IV depois de Cristo, e nomeadas de ‘lampadas Beit Nattif’, por causa de uma vila próxima, e tornou-se uma marca arqueológica. Ele também restaurou inúmeras estatuetas de cerâmica que representavam animais, cavaleiros, mulheres e pássaros.
Os diretores da escavação contaram que a cisterna estava intacta e quando os arqueólogos adentraram nela reconheceram ser parecida com a escavação de Baramki, nela também continham objetos deixados por ele, como cestos de couro que foram usados para extrair terra, e uma caixa de metal vazia.
“A cisterna para lâmpadas a óleo Beit Nattif foi trazida de volta à vida! Estamos extremamente entusiasmados, pois esta não é apenas uma importante descoberta arqueológica por si só, mas também uma evidência tangível da história arqueológica”, disseram os arqueólogos.
Os jovens estudantes da academia pré-militar do país são a maioria dos trabalhadores nas escavações da região de Ramat Beit Shemesh, todos os dias eles extraíram dezenas de lâmpadas a óleo ao redor da cisterna, além de outros achados.
Segundo o Israel365News, o Ministério da Construção e Habitação e a Autoridade de Antiguidades de Israel planejam preservar o local e o transformá-lo também a um parque que ficará aberto ao público.